Pão em coreano
Nesta crônica descrevo uma conversa das mais instigantes, durante uma festa, com um coreano que se converteu ao catolicismo porque queria ser diferente de seus conterrâneos…
Nesta crônica descrevo uma conversa das mais instigantes, durante uma festa, com um coreano que se converteu ao catolicismo porque queria ser diferente de seus conterrâneos…
Ontem à noite, no canal Animal Planet, assisti à incrível saga do gringo que veio até a amazônia realizar seu mais acalentado sonho: agarrar uma sucuri de cinco metros! E não só agarrá-la: abraçá-la, enrolar-se nela, esfregar-se em suas escamas, banhar-se a dois…
Onde falo sobre meu bibliotecário de Alexandria particular…
Nos últimos dois meses já li “Miscelânea”, “America”, “Na antevéspera”, “Onda verde”, “Mundo da Lua”, “Prefácios e entrevistas”, “Problema vital”, “A barca de Gleyre” e “Idéias de Jeca Tatu”, todos do Monteiro Lobato, uma verdadeira overdose de leitura, livro sobre livro, algo que costumo fazer sempre que me apaixono pelas palavras dum escritor.
Nessa última semana assisti a dois filmes de guerra desses que nos deixam em pânico junto com os soldados: Black Hawk Down, do Ridley Scott, e… sim, American Soldiers, de Sidney J. Furie.
Depois de ter sido preso pelo “crime de sinceridade” – escrevera uma carta esperançosa ao Getúlio Vargas cheia de conselhos e reclamações ao Conselho Nacional de Petróleo -, Monteiro Lobato finalmente perdeu as esperanças para com o futuro do Brasil sob tão terrível governo.
Hoje foi um daqueles dias em que acordei botando fogo pelas ventas, com ódio amargo contra toda a humanidade, o que evidentemente inclui a mim mesmo, já que também eu faço parte dessa malta fedida. Na cama, quando me deparei comigo, só de raiva, quase me mordi. Cara chato que não larga do meu pé interior
Sobre minhas visitas a meus amigos — e suas bibliotecas — e o papel fundamental de Monteiro Lobato no mercado editorial brasileiro.
Saiba como foi minha treta, ao estilo novela das sete em bairro italiano, com uns vizinhos de São Paulo.
Minhas peregrinações pelo centro de São Paulo começaram em 1985, quando eu ainda ia completar 14 anos de idade. Eu e o Dante estávamos sempre inventando uma missão – comprar uma peça de reposição de autorama (Mabushi, Estrela, etc.), o disco de uma banda punk (Cólera, Inocentes, Garotos Podres, etc.), um relógio com joguinho, um tênis…
Todo aspirante a escritor que se preze já leu e já desejou ser Henry Miller. Para quem tem a cabeça de cima cheia de hormônios, a de baixo cheia de idéias e o quarto entulhado de literatura, nada mais atraente do que aquela vida intelectovagabunda com mil e um personagens fascinantes e uma mulher pirada para amar. To fuck, diria Henry… (Onde falo do dia em que assisti a uma peça do Zé Celso e etc.)
Choque de Civilizações? Não, choque de textos, as civilizações já estão desarticuladas há muito, mas seus núcleus ainda vagam por aí. O mundo deve se preparar, portanto, para o próximo upgrade…