A menina branca

Já as postagens sobre bichos — ah! — essas causavam grande impacto e comoção. Edgar chegava a se perguntar se seus amigos viam o sofrimento humano como algo merecido — como uma espécie de castigo inexorável por comermos salaminhos inofensivos e mortadelas indefesas — ou se, pelo contrário, esses mesmos amigos — pressupondo que todos os humanos são animais — já incluíam automaticamente nesses protestos a indignação pelo assassinato de tantos de nossos semelhantes.

Se beber…

— Ah, não! Uma blitz!! Anda, filho, troca de lugar comigo, rápido! — Mas, pai, eu… — Vamos logo! Quer ver seu pai na cadeia, é? Não viu que eu bebi uma taça de vinho na casa da sua avó? — Mas… — Não tem mais nem menos! Vai, se …

Soneto do Desmemoriado

Quantas vezes censurou-me a memória: «Diz o já dito! Do novo se esquece! «Datas? Nomes? Tudo aí se arrefece! «Meus esforços? Pra você são escória!» Que pena não ser bem mais esquecido! Quisera eu já não tê-la em minha mente! Pernas, olhos, voz, mãos — a boca quente! Quisera não …

Progressistas, reacionários, histeria e a longa marcha gramsciana — Murray N. Rothbard

Por que a esquerda sempre faz uma oposição histérica a toda e qualquer ínfima medida ou iniciativa que seja por ela tida como “antiprogressista” ou, pior ainda, “reacionária”?  Seja no quesito aborto, no quesito dos “direitos” dos homossexuais (“direitos”, no linguajar esquerdista, nada mais são do que deveres impingidos aos …

Saudade do jornalismo — Olavo de Carvalho

Em todos os grandes jornais ninguém escreve com a seriedade de Heitor de Paola, a elegância de Percival Puggina, a inventividade de Yuri Vieira, a precisão vernácula de José Carlos Zamboni, a erudição bem-humorada de J. O. de Meira Penna. Os outros que me perdoem: a lista dos melhores excluídos não tem fim.

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