Semanas após iniciar meu livro Eu odeio terráqueos!!, encontrei e li o livro on-line Unidade Prata de um certo Aldomon. Embora fique claro que o autor não tem pretensões literárias, verdade é que — pelo menos para quem vê o mundo mais ou menos como eu o vejo — o livro empolga como um Júlio Verne. E o elemento fantástico é o seguinte: Aldomon afirma ser tal livro sua autobiografia. De um cara nascido no estado de Goiás creio que o vulgo esperaria algo, digamos, “country”, uma coisa meio Leandro & Leonardo. Só que o que lemos é a história de como ele, Aldomon, chegou a descobrir quem ele realmente é (ou diz ser): o comandante de uma nave mãe — a Unidade Prata (integrante da frota liderada pelo ser arcangélico Ashtar Sheran) — encarnado na Terra com o intuito de esclarecer os objetivos de tão improvável comando extraterrestre. Se minhas pretensões com meu livro tivessem alguma semelhança com o que ele faz ali, eu morreria de inveja. Porque o livro dele dá ou um puta filme de ficção científica ou um excelente mangá. (Aliás, pretendo adaptá-lo para roteiro.) O contraste entre sua morgação diurna — típica do adolescente sem rumo — e suas várias tarefas noturnas — em projeção astral e a bordo de naves e cyberarmaduras — é realmente digno de cinema. Ou de vídeo-game.
“Peraí, e o que ele diz é verdade?”
Bom, se fosse, ele seria quase um Neo (Matrix), só que sem a prepotência messiânica, já que afirma serem muitos os ETs infiltrados por aqui.
“Pô, cara, você não respondeu: é verdade ou não é?”
Vai saber…