Pandemia: Ano 7

O Dr. Winston Smith, renomado cientista, é escoltado por dois homens de preto mascarados e por um outro sem máscara, de aspecto sinistro, ao longo de um extenso corredor escuro. Param à entrada de uma sala excessivamente iluminada.

— Por aqui, doutor.

Duas horas antes, quando os dois primeiros foram buscá-lo em sua residência, o que Smith notou, não sem certa gaieté d’esprit – silenciosa porém – era que ambos nada tinham a ver com Will Smith e muito menos com Tommy Lee Jones, atores do filme Men in Black, uma vez que, a despeito dos óculos escuros, das máscaras e dos cabelos louros, havia algo de oriental naqueles dois suíços. Apenas o homem sem máscara, a quem o Dr. Winston Smith só iria encontrar mais tarde naquele corredor, tinha feições ocidentais.

— É muito importante, doutor — dissera em francês, na ocasião, o mais baixo do mascarados. — Trata-se de um caso de vida ou morte.

Um caso de vida ou morte é sempre um caso de vida ou morte, e isto mexe com qualquer um. Numa fração de segundo, o doutor sentiu-se importante e necessário. Aprumou-se e aceitou o envelope branco que lhe estendiam. Abriu-o. Com os óculos na pota do nariz, leu rapidamente o memorando, que continha, no topo da folha, o brasão de armas da Suíça, a célebre cruz branca sobre um escudo vermelho. A mensagem, endereçada a ele, dizia: “Caro Dr. Winston Smith, necessitamos urgentemente da sua presença. Trata-se de um caso de vida ou morte”. A assinatura era ilegível, mas tão extravagante que certamente vinha de alguém dotado ou de grande poder ou de uma presunção sem par. Ou então das duas coisas. Nenhuma palavra a mais. Não havia qualquer esclarecimento. 

— Os senhores sabem qual é o assunto? Quem do governo a enviou?

— Não, doutor. Só repetimos o que nos disseram: um caso de vida ou morte. Precisamos do senhor.

Esse ar de mistério, somado à frase reiterada, redundante – “um caso de vida ou morte” – deixou o cientista alerta, como se ouvisse o grito de “Ação!” do diretor do filme da sua vida. Pelo jeito, o governo suíço necessitava dos seus conhecimentos, talvez em decorrência da sua mais recente descoberta. Correu, pois, para o quarto, colocou sua máscara e vestiu seu melhor paletó de casimira inglesa com cotoveleiras de couro puído. Sim, Smith era tão cientista que nem se apercebia da sua fantasia de cientista.

O percurso até aquele prédio afastado, muito além dos limites da cidade, e que durou mais de uma hora, se deu numa van de vidros negros.

— Por favor, doutor — diz o homem de preto mais alto, assim que entram na cintilante sala, fazendo o doutor cair em si. — Sente-se.

Agora, em vez de entusiasmo, Smith sente uma desconfortável apreensão. Parece uma sala de interrogatório de filme policial: uma mesa metálica com uma cadeira de cada lado, um grande espelho numa das paredes e, acima deste, em ambas as extremidades, duas câmeras de vigilância com um brilhante LED vermelho cada. Ao sentar-se, sente o frio da cadeira. Engole em seco. Terá cometido algum crime? Irão interrogá-lo? Ouve a porta fechar-se atrás de si. Vira-se: percebe que foi deixado só.

— Mas… que coisa esquisita — murmura.

Os minutos passam e ele não pára de tamborilar os dedos na mesa. Seu calcanhar direito, num movimento ansioso e involuntário, sobe e desce sem parar, levando, por vezes, o joelho a tocar o fundo da mesa. Suas mãos, apesar do ar-condicionado muito forte, suam. Leva a mão direita a um bolso interno do paletó e saca dali um celular. Talvez possa distrair-se, enquanto espera, assistindo a palestras do TED. Porém, nota que não há sinal da operadora e nem wifis disponíveis. “Tanto faz”, lembra-se, afinal, seu limite mensal de transmissão de dados do YouTube já havia expirado na noite anterior, ainda nesta primeira semana do mês, logo após subir seu mais recente vídeo ao canal que mantinha. Li Chao, a empresa que comprara a Google, o Facebook, o Twitter e a Microsoft, alegava que a crise econômica mundial, ocasionada pela quarentena de seis anos ininterruptos, havia tornado os backbones defasados e insuficientes para tanta demanda e, por isso, racionava as conexões. 

— Doutor Smith! — exclama uma voz às suas costas. — Como folgo em vê-lo! Como vai?O cientista levanta-se e, surpreso, estende a mão a um sujeito que, mesmo com o rosto parcialmente encoberto pela máscara, lembrava-lhe o novo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, isto é, o próprio Xi Jinping, ex-presidente da China. Seria realmente ele? Aquela voz… 

— Xi, a seu dispor — diz o homem, que, estendendo-lhe o cotovelo, cumprimenta-o efusivamente. 

Claro, o doutor Smith não consegue ocultar seu espanto e seu temor, uma vez que, mesmo conhecendo muito bem Genebra, não sabia que a OMS, cuja sede se localizava na mesma cidade, poderia ter também escritórios num prédio tão sinistro e tão afastado da área urbana. Ou aquilo nada tinha que ver com a OMS?

— Vou bem. E… o senhor?

— Bem, bem… Muito bem! Gosto muito da Suíça.

— É um ma-maravilhoso país, de fato — gagueja. — Mal sinto fa-falta da Inglaterra.

Xi Jinping, sempre sorridente e cortês, lhe faz um gesto, indicando a cadeira:

— Bem, vamos nos sentar. Fique à vontade. Posso chamá-lo de Winston?

— Claro, claro.

Sentam-se de frente um para o outro, em lados opostos da mesa. O doutor agora está muito tenso, já imagina a que vem aquele inconveniente convite.

— O senhor me desculpe, senhor Xi… — e pigarreia. — Pensei que havia sido convocado pelo governo deste país. Havia um brasão na mensagem que…

— Ah, Winston, desculpe o mal-entendido — atalha-o o diretor-geral. — Nosso papel acabou! Sabe como é… essa crise mundial. Tivemos de comprar um papel qualquer na papelaria mais próxima. Mas a saúde acima da economia! Vidas em primeiro lugar! Não é mesmo?

— Sim, sim. Tem razão.

O senhor Xi inclina-se para frente, apóia os cotovelos na mesa e entrelaça os dedos das mãos:

— O senhor deve estar se perguntando por que foi chamado aqui, não é?

O doutor respira fundo, medindo as palavras que prepara na cabeça. Após um ligeiro suspiro, sustado timidamente a meio caminho, baixa os olhos para a mesa:

— Na verdade, até agora há pouco eu me fiz mil perguntas. Mas, depois de vê-lo, creio que já sei do que se trata.

— E o que seria?

— O vídeo que postei ontem no meu canal. Vocês me buscaram logo cedo em casa, ainda não tive tempo de ver a repercussão. Mas, se me chamaram aqui, deve ter sido grande.

O suposto diretor-geral da OMS sorri, aparentemente confuso:

— Mas, Winston, não há nenhum vídeo novo no seu canal.

— Como não há? Eu o postei ontem.

— Bem, se é verdade, e eu acredito em você, o YouTube talvez o tenha retido para análise. É uma nova política do site, segundo me disseram: liberam primeiro aqueles vídeos que trazem informações importantes sobre a pandemia do covid-19. Pelo jeito, até o YouTube está com um número insuficiente de servidores. Já não pode hospedar tantos vídeos. Quem teria imaginado uma coisa dessas anos atrás, não é?

— Sim, quem imaginaria…

O senhor Xi adota um tom sério:

— Na verdade, Winston, você foi chamado aqui porque quero lhe fazer um convite.

— Convite?

— Sim, considere uma proposta de trabalho. Sei que você desenvolveu os mais potentes microscópios eletrônicos da atualidade. Creio que, na China, poderia levar suas pesquisas muito mais longe.

— Quer que eu vá trabalhar na China?

— Exatamente. 

Winston levanta-se:

— Obrigado, senhor Xi, mas não quero. Já estou longe de casa e, aqui na Suíça, já tenho todo o apoio de que necessito.

— Você poderá levar sua família consigo.

— Não, obrigado — e, dando-lhe as costas, deu um primeiro passo em direção à porta.

— Sente-se! — gritou o senhor Xi, esmurrando a mesa.

O Dr. Winston Smith sente um arrepio a subir-lhe pela coluna. Seu estômago embrulha-se. Com a mão na maçaneta da porta, vira-se para o senhor Xi:

— Isto é uma brincadeira? É assim que vocês fazem negócio na China?

— A porta está trancada por fora, Winston. Você só sairá daqui depois que estivermos conversados.

Smith vira a maçaneta e, de fato, percebe que está encurralado:

— O que significa isso?

— Significa que você tem de pensar melhor na minha proposta — respondeu o senhor Xi, novamente num tom calmo, os cotovelos sobre a mesa, as mãos postas como em oração.

Agora Smith está mais zangado que assustado. Volta para a mesa e, sem se sentar, os braços abertos, inclinado para frente, espalma as mãos no tampo:

— Isto é uma ameaça, não é? — diz com firmeza. — Você viu o vídeo que postei no YouTube!

— Tudo bem, Winston. Vamos parar com os joguinhos — e, cruzando os braços, arrima-se ao espaldar da cadeira. — Você sabe que seu vídeo seria encarado como um meme, uma piadinha de internet.

— Seria uma piadinha se fosse postado por um adolescente, mas meu canal é conhecido em virtude das imagens gravadas com microscópios eletrônicos de grande precisão. Sou físico e sou médico. Sou um cientista! Você sabe que meus vídeos poderiam colocar em cheque as mentiras do Partido Comunista Chinês.

— Winston, Winston… Você ainda não entendeu? Ninguém jamais verá essas imagens. Não mediante o seu canal. Talvez as postemos em algum canal de humor que financiamos mundo afora. No fundo, você nos ajudou a criar uma desinformação. De fato, sem seu nome, sobrará apenas o meme.

O Dr. Smith pode jurar que vê o sorriso do senhor Xi sob a máscara vermelha. Irritado, mas apreensivo, volta a sentar-se:

— Se acontecer algo comigo, meus alunos, meus assistentes e minha filha acabarão tendo acesso aos meus arquivos. 

— Ora, ora. E por que você acha que desejo tanto sua imediata anuência? — e, abrindo os braços, gesticula, indicando as paredes. — Sua mudança já foi feita. Tudo o que você tinha no seu apartamento e no seu laboratório já está aqui.

— Senhor Xi, nós dois sabemos que a imagem que postei é real. Logo, é óbvio que vocês já possuem, não apenas microscópios melhores do que sou capaz de projetar, mas também nano-instrumentos capazes de interagir com um simples vírus. Tenho certeza de que não sou o primeiro a gravar em 3D imagens de objetos tão diminutos.

— É verdade. O vulgo não sabe que as imagens de vírus que vemos em 3D são apenas animações digitais. Mas não é mais verdade que ainda temos um cientista com a sua capacidade.

— O que quer dizer?

O senhor Xi volta a cabeça para trás, na direção do espelho, e diz algo em chinês. Volta a encarar seu interlocutor. Permanecem em silêncio, fitando um ao outro como dois pistoleiros de faroeste. Menos de um minuto depois, a porta se abre e um dos homens de preto entra no aposento com uma caixa térmica de plástico. É praticamente um cubo com cinqüenta centímetros de lado. Após depositá-la sobre a mesa, o sujeito retorna até a porta, onde fica parado, as mãos para trás. Ao lado dele, aquele outro homem de preto, o sem máscara, de cabelos escuros, feições ocidentais e muito alto, mantém a mesma posição. Smith não o vira entrar.

— Winston, você não se lembra da minha mensagem? É “um caso de vida ou morte”, escrevi — e aponta para a mesa. — Abra a caixa.

Agora o Dr. Winston Smith sente-se um Daniel ateu na cova dos leões. Seu medo é palpável. Será uma armadilha? Ou será dinheiro? Talvez seja um blefe, talvez não. 

— Não vai lhe acontecer nada. Pode abri-la.

Com uma ansiedade de recruta do esquadrão anti-bombas, Smith se levanta e, puxando a caixa para si, abre a tampa de uma vez, como quem, no intuito de minimizar a dor, retira um band-aid num único puxão. O que vê causa-lhe grande impacto: há a cabeça de um homem lá dentro, os olhos baços, os lábios congelados num esgar horrível. É um chinês. Tomado por profunda comoção, Smith desaba sobre a cadeira.

— Esse aí, Winston, é o Dr.Chang, o autor do seu… meme — e agora o sorriso do senhor Xi, sob a máscara, é nítido. — Sim, ele nos legou sua própria pesquisa, suas anotações, seu banco de dados, seu equipamento. Além de ter sido nosso melhor especialista em microscópios eletrônicos, era um ótimo virologista e engenheiro genético. No entanto, falhou terrivelmente ao tentar sabotar as diretrizes do Partido. Agora precisamos de alguém com a mesma expertise. E esse alguém é você.

Aterrado, Winston não sabe como objetar àquela declaração. Embora já não tenha aquela cabeça arroxeada diante dos olhos, a imagem permanece em sua retina. Sendo um médico, já vira cadáveres muitas vezes, mas nenhum cuja morte tenha sido precipitada por suas próprias ações.

— Vocês o mataram… por causa do meu vídeo?

— Winston, você nos prestou um grande favor. O interessante é que essas atitudes condenáveis ocorrem há muito tempo em minha pátria: sem o direito de greve, muitos operários costumam produzir artefatos defeituosos. Costuram a gola de uma camisa ao contrário, pregam um zíper do avesso, fazem um furo num pistão, soldam um capacitor no lugar de uma resistência… É seu protesto anônimo, silencioso. Mas… ora, ora. O que você descobriu só podia ter sido realizado pelo Dr. Chang. 

Smith empalideceu ainda mais:

— E só pode ser visto no Ocidente…

—…pelo seu microscópio. 

Smith engole em seco. Atormentado, passa as mãos pelos cabelos. Está paralisado entre o instinto de fuga e o de ataque. De repente, ao notar que o senhor Xi fita o relógio de pulso, lembra-se de uma frase lida anos antes, de cujo autor já não tem a mínima pista: “Nossa missão capital neste planeta é a heróica”.

— Onde vocês esperam chegar com isso tudo? — finalmente pergunta, tomado por um restinho de coragem.

— Você ainda não percebeu, Winston? Houve uma guerra e nós a vencemos. Cada uma das novas ondas da pandemia, na verdade, foi causada por uma versão distinta do covid-19 original. Nós submetemos o mundo a um perene estado de sítio, cujo causador é, supostamente, um inimigo invisível. Nesses últimos anos, temos implementado nossa própria versão do Plano Marshall. Mas nós, claro, não temos a ingenuidade dos americanos. Preferimos manter o poder em nossas próprias mãos.

— Mas a China também foi vítima. Foi a primeira vítima.

O senhor Xi dá uma risadinha:

— Assim você me obriga a utilizar uma dessas falas de vilões de filmes americanos. Não gosto de bancar o estereótipo, mas vamos lá: “Não se faz uma omelete sem quebrar os ovos”.

— Entendo. Entendo. Mais do que maquiavélico, tudo isso me soa satânico.

— Satânico? — e o senhor Xi bate palmas, divertido. — Somos adultos, Winston, não acreditamos nessas crendices. Sei que você é tão sensato quanto eu. Essa conversa de que “o melhor truque do diabo é fingir que não existe” não passa de uma história para assustar mentalidades infantis.Ouvindo uma risada de puro deboche às suas costas, Smith vira-se rapidamente para trás e, num relance, vê o homem sem máscara com um sorriso que vai de orelha a orelha. 

Volta-se novamente ao senhor Xi:

— E o que acontece agora?

— Aguardo sua resposta. Sim ou não?

— Se eu disser “não”, e algo acontecer comigo, seus planos irão por água abaixo. A comunidade internacional se colocará contra vocês.

— Mas, Winston, estou fazendo isso por você! Para essa suposta “comunidade internacional”, sua chegada na China é iminente. Veja este vídeo — e, após destravar a tela, estende ao interlocutor seu próprio celular.

E então o Dr. Winston Smith assiste à “sua” futura chegada na China. Vê os repórteres cercando-o e fazendo diversas perguntas. Vê e ouve suas declarações, dentre as quais uma possui uma frase que o deixa de cabelos em pé: “Juntos, iremos buscar uma cura definitiva para essa pandemia”. 

— Mas… co-como é possível? — gagueja.

— Ora, podemos colar o rosto de uma pessoa em qualquer ator. Não notou aquelas câmeras ali atrás? — e fez um movimento com a cabeça, indicando-as. — As imagens da sua chegada, e muitas outras, já estavam prontas. Tínhamos vários vídeos seus, principalmente os das palestras no TED, que serviram de base para o ator imitar sua linguagem corporal. Só faltava alguns detalhes mais específicos das suas micro-expressões, que registramos no momento mesmo em que conversamos. 

— Você é louco!

— Eu? Não. Estou sendo compassivo. Como eu disse, é um caso de vida ou morte. Você aceita nossa proposta?

— É claro que não!

O senhor Xi respira fundo e, espreguiçando-se, murmura:

— É uma pena — e baixa o queixo num movimento significativo.

Nisto, o homem de preto mascarado, com a agilidade de um gato, adianta-se três passos, retira uma pistola com silenciador de dentro do paletó, encosta-a na fonte direita de Smith e dispara. O Dr. Winston Smith, o cientista real, está morto.

O senhor Xi levanta-se:

— Bem, ele não nos deixou alternativa. Vamos embora.

Ele e o homem de preto mascarado saem pela porta, fechando-a atrás de si. O outro homem, taciturno, parece desapontado, como se tivesse presenciado uma reação inesperada, talvez um ato de grande coragem e desprendimento, talvez uma traição.

— Seu desgraçado — sussurra, observando de perto o corpo. E então, virando-se para a porta, vai até ela e, sem abri-la, a atravessa literalmente, como um fantasma. 

No dia seguinte, diversos canais no YouTube, famosos por veicular teorias conspiratórias, divulgam, sutilmente modificados, os vídeos originais gravados pelo Dr. Smith: neles, pode-se ver claramente, grafada em cada vírus, a inscrição feita pelo Dr. Chang, mediante manipulação genética, nos primeiros modelos criados em laboratório: “Made in China”. Na imagem, vemos que, toda vez que o vírus se replica, o novo indivíduo leva consigo esse registro. Claro, a princípio, o vídeo gera grande debate e certa comoção, mas, mais tarde, tudo se transforma numa grande piada, principalmente quando observadores mais atentos reparam que, em alguns daqueles vírus, além desses dizeres, também há imagens do Mickey Mouse, do Pato Donald, do Homer Simpson e assim por diante. Mais uma vez, diz-se por toda parte, aqueles teóricos da conspiração haviam sido enganados por um vídeo humorístico produzido mediante computação gráfica.

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