Mais Monteiro Lobato

Nos últimos dois meses já li “Miscelânea”, “America”, “Na antevéspera”, “Onda verde”, “Mundo da Lua”, “Prefácios e entrevistas”, “Problema vital”, “A barca de Gleyre” e “Idéias de Jeca Tatu”, todos do Monteiro Lobato, uma verdadeira overdose de leitura, livro sobre livro, algo que costumo fazer sempre que me apaixono pelas palavras dum escritor.

A Bacante da Boca do Lixo

Todo aspirante a escritor que se preze já leu e já desejou ser Henry Miller. Para quem tem a cabeça de cima cheia de hormônios, a de baixo cheia de idéias e o quarto entulhado de literatura, nada mais atraente do que aquela vida intelectovagabunda com mil e um personagens fascinantes e uma mulher pirada para amar. To fuck, diria Henry… (Onde falo do dia em que assisti a uma peça do Zé Celso e etc.)

Genus irritabile vatum

Eis o primeiro conto do livro “L.S.D.eus – Contos Extáticos”, no qual um aspirante a escritor, após tomar uma droga desconhecida, sofre a pior bad trip da sua vida. A propósito: Genus irritabile vatum (“a raça irritável dos poetas”) é uma expressão de Horácio (Epístolas, II, 2, 102) que serve para caracterizar a extrema susceptibilidade dos poetas e de todos os homens de letras.

O guru ocidental

Li recentemente o livro El Mandril de Madame Blavatsky – Historia del Guru Occidental, de Peter Washington, e reforcei minha impressão de que essa onda de grupos “esotéricos” e de sociedades mais-ou-menos-secretas é bem mais que uma moda surgida de tempos em tempos nesse mundinho.

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